segunda-feira, 27 de julho de 2009

Lua


Upload feito originalmente por mau.santos

"Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha
"

Cecilia Meirelles

Esse post é só um pretexto pra postar a foto que eu tirei ontem! Mais tarde eu volto pra falar sobre isso.

Pra ver em tamanho grande, clique aqui.

domingo, 19 de julho de 2009

Futebol e outras loucuras ... de amor?!?!!?

Sempre vai existir por aí alguém capaz de fazer uma "loucura de amor". Deixando de lado as comparações entre o que é amor ou o que é paixão, são tantas as idéias, tanta criatividade para provar o amor a alguém que algumas chegam a ser bizarras, e por que não dizer, cafonas.

Podem me atirar pedras e me dizer que "amor não é cafona", mas é sim. Quem ama perde até a noção do ridículo. Loucura de amor rende música, rende filme, rende quadros em programas de tv, e até programas inteiros voltados somente para os loucos apaixonados. Quem nunca viu o quadro Loucuras de Amor no Domingo Legal do Gugu (outro cafona-brega-ridículo)?
Atualmente a apresentadora Patrícia Maldonado do programa É o Amor transmitido pela Tv Band, tenta reconciliar ou unir casais mandando vídeos ou levando uma das partes para cometer a "loucura" e tentar fazer seu amor voltar.

Na última semana eu fui a louca. Aliás, melhor dizendo, fui retardada. Quarta-feira, aniversário do amado, que, infelizmente, é cruzeirense. A comemoração? Em pleno estádio Mineirão, na final da Copa Libertadores. Até aí tudo bem, se não fosse por um pequeno, mas importante detalhe: Eu sou Atleticana!!
O que fazer? Deixar o homem ir ver o jogo sozinho, sem abrir mão de torcer em casa contra o arqui-rival mas também não participar da comemoração de aniversário do meu companheiro? Ou ir ao jogo acompanhando, de peito aperto e aguentar a gozação depois? Ah... Meu namoro tem só 2 anos, e Galo eu sou desde que nasci... por outro lado, se o Cruzeiro perdesse, quem ofereceria o ombro e apararia as lágrimas do amado? Optei por fazer meu papel de companheira fiel e fui ao jogo. Tô pulando uma parte enorme da história, que inclui o meu pobre torcedor dormindo na fila pra tentar, sem êxito, comprar um ingresso, e a pior parte, que é a feitura de uma carteira de sócia-torcedora para que eu o acompanhasse.
Tá, não vesti a camisa, não cantei o hino e deixei em casa aquele meu famoso sorriso de canto de boca bem cínico, para que não fosse inapropriadamente exibido em caso de derrota do time azul celeste. Como todo bom brasileiro, xinguei o juiz, fiquei alegre pelo único gol, abracei e comemorei junto, fiquei triste pela derrota. Tudo isso muito genuinamente. Fiquei triste com a tristeza do amado. O jogo acabou e no final, só restou a decepção.

Quem ama sofre muito mesmo... Tô falando dele, de seu amor pelo time ao ponto de passar mais de 15 horas de pé numa fila de bilheteria, com fome, frio, cansado. Tô falando do meu amor por ele, ao ponto de ir torcer pro time eterno inimigo ganhar dos argentinos. Tudo pra vê-lo feliz no seu aniversário. Quem ama é cafona, é brega.
Eu sou, mas quem não é?


Imagens:
http://imageshack.us/
http://www.aranhix.com/

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Não reeleja ninguém!

Todos os dias nos noticiários da tv, ou nos jornais escritos, somos surpreendidos por mais um caso de corrupção no Senado, no Congresso. Nem sei se "surpreendido" é a palavra apropriada. É horrível dizer e admitir que corrupção entre nossos políticos é endêmica. Praticamente falando, as palavras POLÍTICA e CORRUPÇÃO não se dissociam mais.


A bola da vez é o Senador José Sarney que, entre tantas denúncias, é acusado de nepotismo, uso indevido de auxílio-moradia, irregularidades na contratação de empréstimos e uso de servidores do Senado em sua casa no Maranhão. Agora sabemos que filho de peixe, peixinho é.


O povo (eleitor) gosta de reclamar, mas se esquece que, se eles lá estão, é porque foram eleitos pelos votos de muitos de nós. A mudança, então, está nas nossas mãos. Não vou escrever um texto longo, boçal e revoltado, falando de outros corruptos, convocando caras-pintadas para ir às ruas exigindo que alguém seja deposto, exonerado, defenestrado. Minha manifestação é mais silenciosa, visual. Simples assim.

Não estou fazendo apologia a anulação do voto. Acho isso um desperdício de um direito adquirido a duras penas. A minha proposta é que você espalhe essa idéia! Que tal começar a ser "a mudança que a gente quer no mundo"?


Saiba mais sobre as acusações.